Parece que é ainda mais grave do que se poderia antever e mais drástica do que se poderia desejar, esta revolução pacífica com que nos deparamos em tons de passividade conjunta e de inutilidade viável em níveis de impotência exacerbados, em hipérboles e outras lindas figuras de estilo, que tão bem servem e tem servido para amenizar os ânimos que não chegaram nunca a estar realmente exaltados.
Neste quadro de expectativas e fontes de emotividade descartadas de sentido realmente empírico é de notar que a quota parte a que de direito se remete aos demais, não se faz sentir como seria óbvio esperar de quem tanto reclama ter direito ao usufruto desse sentido (sentimento) global…
Para ter direitos, para os reclamar de naturalidade inata, há (deveria haver?) que retribuir com os deveres da mesma forma desmesurada com que se consideram incontestáveis os anteriores.
Não mais se pode (deve) esperar de um humano, que não seja isso mesmo… um humano.
Neste quadro de expectativas e fontes de emotividade descartadas de sentido realmente empírico é de notar que a quota parte a que de direito se remete aos demais, não se faz sentir como seria óbvio esperar de quem tanto reclama ter direito ao usufruto desse sentido (sentimento) global…
Para ter direitos, para os reclamar de naturalidade inata, há (deveria haver?) que retribuir com os deveres da mesma forma desmesurada com que se consideram incontestáveis os anteriores.
Não mais se pode (deve) esperar de um humano, que não seja isso mesmo… um humano.
Crónicas da Mente Esquecida, por João Castanheira
in Jornal de Albergaria, 10/04/2007
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