Se houvera “alguém” que de sua prezada dignidade faria o que deveria ter feito ao invés do que mais jeito na altura lhe daria, talvez, e só talvez, a conflituosidade envolvendo essa instância psíquica, a qual se conhece pela que incorpora a dinâmica incutida de valores, se dissipasse em harmonia interior entre as outras duas (instâncias psíquicas).
De forma descodificada, é também a diferença entre o que me disseram que deveria achar (pensar) e as modificações decorridas ao longo da vida dessa teoria incutida de valores. É ainda a diferença entre o que faço e o que acho (penso) que deveria fazer ou ter feito, ou entre o que “alguém” acha ou achou (pensa ou pensou) um dia e o que hoje faço ou fiz até ao dia de hoje.
Essa forma reguladora e regularizada por “alguém” que não nós, acaba por nos pertencer mais do que aos outros?
O comportamento… O meu inconsciente moderado pelo meu sub e dilacerado pela minha consciência, traduzido em acção (?!)… Todas (as instâncias) fazem parte da mesma, a que realmente controla: o inconsciente.
“Alguém” achou por bem introduzir elementos de controlo sob o elemento controlador, pois o medo deste “chefe primitivo” é fundamentado na terrível ameaça que ele em si representa: o ser humano enquanto ser puro e simples animal (?!)…
Calma! Outros animais, tão animais quanto nós têm neles introduzidos esses elementos de controlo… E essa introdução, é feita nos que não são domesticados, pelos seus semelhantes de espécie (e não só)…
Em que queremos ser mais? Em que é que somos mais? Será sequer possível ser mais que alguma coisa?
Uma das expressões mais hilariantes que um “alguém” de nós inventou e que atingiu um sucesso com assinalável conceptualização mítica, é aquela que diz que: “…somos diferentes porque somos seres racionais…”.
O que é ser racional?
Uma autêntica barbaridade, querermos acreditar que somos algo que nunca iremos ser… Um autêntico “falso-self” cultivado no campo social…
Somos mesmo animais racionais?
Pense bem?
Volte a pensar?
“Tente ser tão arrogante como um cão ou tão humilde como um ser humano...”
Se é assim tão racional, porque é que prevalece no cume da hierarquia que dita o comportamento o “chefe primitivo”? Aquele que nos controla e que nós apenas tentamos controlar (!?)…
Parece-me tão claro que o que dominamos de nós próprios é tão pouco que nem nós conseguimos ver (!?) (porque é inconsciente, e isso quer exactamente dizer que não temos acesso a essa informação vinda de nós próprios)…
Essa instância que nos controla verdadeiramente é pré-racional, é pré-cognitiva, é pré-verbal, é um mundo do qual pouco compreendemos e que não nos é possível desmentir ou aniquilar, pois a nossa própria consciência não passa de uma pequena e ínfima parte dela (do inconsciente).
De forma descodificada, é também a diferença entre o que me disseram que deveria achar (pensar) e as modificações decorridas ao longo da vida dessa teoria incutida de valores. É ainda a diferença entre o que faço e o que acho (penso) que deveria fazer ou ter feito, ou entre o que “alguém” acha ou achou (pensa ou pensou) um dia e o que hoje faço ou fiz até ao dia de hoje.
Essa forma reguladora e regularizada por “alguém” que não nós, acaba por nos pertencer mais do que aos outros?
O comportamento… O meu inconsciente moderado pelo meu sub e dilacerado pela minha consciência, traduzido em acção (?!)… Todas (as instâncias) fazem parte da mesma, a que realmente controla: o inconsciente.
“Alguém” achou por bem introduzir elementos de controlo sob o elemento controlador, pois o medo deste “chefe primitivo” é fundamentado na terrível ameaça que ele em si representa: o ser humano enquanto ser puro e simples animal (?!)…
Calma! Outros animais, tão animais quanto nós têm neles introduzidos esses elementos de controlo… E essa introdução, é feita nos que não são domesticados, pelos seus semelhantes de espécie (e não só)…
Em que queremos ser mais? Em que é que somos mais? Será sequer possível ser mais que alguma coisa?
Uma das expressões mais hilariantes que um “alguém” de nós inventou e que atingiu um sucesso com assinalável conceptualização mítica, é aquela que diz que: “…somos diferentes porque somos seres racionais…”.
O que é ser racional?
Uma autêntica barbaridade, querermos acreditar que somos algo que nunca iremos ser… Um autêntico “falso-self” cultivado no campo social…
Somos mesmo animais racionais?
Pense bem?
Volte a pensar?
“Tente ser tão arrogante como um cão ou tão humilde como um ser humano...”
Se é assim tão racional, porque é que prevalece no cume da hierarquia que dita o comportamento o “chefe primitivo”? Aquele que nos controla e que nós apenas tentamos controlar (!?)…
Parece-me tão claro que o que dominamos de nós próprios é tão pouco que nem nós conseguimos ver (!?) (porque é inconsciente, e isso quer exactamente dizer que não temos acesso a essa informação vinda de nós próprios)…
Essa instância que nos controla verdadeiramente é pré-racional, é pré-cognitiva, é pré-verbal, é um mundo do qual pouco compreendemos e que não nos é possível desmentir ou aniquilar, pois a nossa própria consciência não passa de uma pequena e ínfima parte dela (do inconsciente).
Crónicas da Mente Esquecida, por João Castanheira
in Jornal de Albergaria, 23/01/2007
in Jornal de Albergaria, 23/01/2007
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